Com a fundação da “Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale”, em 21 de dezembro de 1844 no bairro de Rochdale, em Manchester (Inglaterra), 27 tecelões e uma tecelã procuravam, na época, uma alternativa econômica para atuarem no mercado, frente ao capitalismo ganancioso que os submetiam a preços abusivos, exploração da jornada de trabalho de mulheres e crianças (que trabalhavam até 16h) e do desemprego provocado revolução industrial.
Naquele momento, aquelas pessoas mudavam os padrões econômicos da época e davam origem ao movimento cooperativista. No início, foram alvo de muitas críticas e ironias por parte dos comerciantes locais. No entanto, logo no primeiro ano de funcionamento da sociedade, o seu capital aumentou para 180 libras; cerca de dez anos mais tarde, o “Armazém de Rochdale” já contava com 1.400 cooperantes. Com isso, o sucesso do empreendimento passou a ser um exemplo para outros grupos.
O cooperativismo acabou evoluindo e conquistando um espaço próprio, definido por uma nova forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social. Por sua forma igualitária e social, o cooperativismo é aceito por todos os governos e reconhecido como fórmula democrática para a solução de problemas sócio-econômicos.
Pesquisando a história, podemos verificar que a construção de um estado cooperativo em bases integrais começou em 1610, com a fundação das primeiras reduções jesuíticas no Brasil, Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção. A ação dos padres jesuítas se baseou na persuasão, movida pelo amor cristão e no princípio do auxílio mútuo (mutirão), prática encontrada entre os indígenas brasileiros e em quase todos os povos primitivos, desde os primeiros tempos da humanidade.
Mas somente dois séculos depois, em 1847, é que a história registra o início do movimento cooperativista no Brasil. Foi quando o médico francês Jean Maurice Faivre, adepto das idéias reformadoras de Charles Fourier, fundou nos sertões do Paraná, juntamente com um grupo de europeus, a colônia Tereza Cristina, organizada em bases cooperativas. Apesar de sua breve existência, essa organização contribuiu na memória coletiva como elemento formador do florescente cooperativismo brasileiro.
O objetivo social de uma cooperativa de consumo é a defesa econômico-social dos seus associados, por meio de ajuda mútua e, para o cumprimento das suas finalidades, opera, basicamente, na aquisição de gêneros alimentícios, artigos de limpeza e uso pessoal, fornecendo-os aos seus associados. O que diferencia a cooperativa de consumo de um supermercado ou similar, é justamente a importância do associado que, ao subscrever cotas de participação por ocasião de sua admissão, assume o papel de dono dessa sociedade. Portanto, na cooperativa de consumo, deixa de exercer apenas o papel de mero comprador, passando a colaborar com o seu resultado final.
A própria Constituição Federal (artigo 146 III, letra “c”) ressalta um importante diferencial entre as cooperativas de consumo e os supermercados, ao prever tratamento tributário diferenciado aos atos cooperativos praticados entre as cooperativas e seus associados, diferenciando-os dos atos puramente mercantis e desobrigando-os do pagamento de tributos devidos pelas empresas lucrativas à União.
Pinheiros – Antigamente o pinheiro era tido como um símbolo da imortalidade e da fecundidade, pela sua sobrevivência em terras menos férteis e pela facilidade na sua multiplicação. Os pinheiros unidos são mais resistentes e ressaltam a força e a capacidade de expansão.
Verde: Lembra as árvores – princípio vital da natureza e a necessidade de se manter o equilíbrio com o meio-ambiente
Amarelo: simboliza o sol, fonte permanente de energia e calor
Dia Internacional do Cooperativismo : comemorado no primeiro sábado de julho de cada ano, foi instituído em l923 no Congresso da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), como a confraternização de todos os povos ligados pelo cooperativismo Assim nasceu o símbolo mundialmente conhecido do cooperativismo: um círculo abraçando dois pinheiros para indicar a união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais e a vitalidade de seus adeptos. Tudo isso marcado pela trajetória ascendente dos pinheiros que se projetam para o alto, procurando subir cada vez mais.
Bandeira: O cooperativismo possui uma bandeira formada pelas sete cores do arco-íris, aprovada pela ACI em 1932, que significa a unidade na variedade e um símbolo de paz e esperança. Cada uma das cores tem um significado específico, conforme demonstrado no quadro:
Vermelho: coragem
Alaranjado: visão de possibilidades do futuro
Amarelo: desafio em casa, na família e na comunidade
Verde: crescimento tanto do indivíduo como do cooperado
Azul: horizonte distante, a necessidade de ajudar os menos afortunados, unindo-os uns aos outros
Anil: necessidade de ajudar a si próprio e aos outros através da cooperação
Violeta: beleza, calor humano e amizade
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